06 de Agosto
J. R. Ripper
Aos 66 anos, João Roberto Ripper ocupa lugar de destaque entre os ícones da fotografia documental humanitária no Brasil e no mundo. Nos anos 90 trabalhou ao lado do Ministério Público e da Organização Internacional do Trabalho (OIT) denunciando focos de trabalho escravo em minas de carvão no interior do país e fotografou durante duas décadas a triste saga dos índios Guarani Kaiowá em busca de direitos básicos, como terra, saúde e alimentação. Hoje, Ripper é visto como orquestrador de um novo olhar sob as favelas cariocas. Isto porque ele é um dos fundadores da Escola de Fotógrafos Populares que forma profissionais, prioritariamente moradores das comunidades que compõem o Complexo da Maré, na área da fotografia e jornalismo. Nos últimos anos ele tem percorrido o Brasil e o mundo ministrando uma oficina intitulada Bem querer onde ensina os princípios da comunicação popular e fala sobre o método de trabalho que criou, a fotografia compartilhada, onde as pessoas fotografadas ajudam a editar o material final – podendo inclusive excluir fotografias dos arquivos brutos. J.R Ripper tem dois livros lançados, o primeiro chama-se Imagens Humanas e o segundo Retrato Escravo.
Lucas Sipya Kariri
Estudante de licenciatura em História na Uece, militante da juventude
indígena de Crateús, membro da Retomada Kariri e conselheiro municipal de Cultura de Crateús, artista visual, fotógrafo e parte do grupo Tamain de arte indígena.
Késsia Nascimento
Fotógrafa, ativista e Cineasta. Em 2016 começou a estudar a
fotografia, e em 2018 fundou o Coletivo “As Carolinas” Uma ótica marginal, feminina, que tem sua arte e a fotografia como uma ferramenta de luta e poesia. Integra o coletivo de fotografia “zona Imaginaria”, onde realizou suas primeiras exposições. Atua em alguns movimentos sociais, como na “la-feme” (Luta Feminina Pela Emancipação da Mulher Explorada) que é uma ONG/Movimento. Em 2018 fez assistência de fotografia no curta-metragem “Fumaça da Mata”. Em 2020 esteve como câmera no filme “INVICTO2” do Ceara Sport Clube, e onde vem ainda realizando alguns trabalhos dentro do clube. E Atualmente desenvolve a assistência de câmera no curta-metragem “Pedro”, e a Co-direção da série “INQUILINOS”.
07 de Agosto
Maria Macedo
Maria Macêdo (1996, Quitaiús-Lavras da Mangabeira-CE, Vive em Juazeiro do Norte-CE). Artista Multidisciplinar e Educadora. Licenciada em Artes Visuais/URCA, co-líder do Grupo de Pesquisa Novos Ziriguiduns (Inter)Nacionais Gerados na Arte- NZINGA. Integra ajuntamentos artísticos, e é integrada pela mata fechada. Evocando a força ancestral e ficcional da vida no campo, encontra nas vivências na terra o caminho que guia o seu fazer artístico enquanto artista agricultora retirante fertilizadora de imagens.
Flávia Almeida
Profissional de fotografia, audiovisual e arte-educação, graduanda em Ciências Sociais pela UECE. Dentre suas experiências profissionais, em 2015 realizou oficinas de fotografia e comunicação nas escolas públicas de Fortaleza-CE com o Coletivo Zóio, em 2017/18 realizou oficinas de audiovisual no Grande Bom Jardim com o Coletivo Motim, em 2018 foi educadora de fotografia na ONG Alegria da Criança, localizado na Jurema, em 2018/19/20 estagiou no Núcleo de Educadores do Museu da Cultura Cearense, no Dragão do Mar. No audiovisual, trabalhou como diretora de fotografia nos curtas-metragens Terra de Ninguém (2019), O Velho Amigo (2020), Isé (2021) e A Voz da Minha Pele (2021), trabalhou como diretora de fotografia, captação de som e editora na vídeo-performance Lázaro (2021) e nos curtas Dança dos Orixás (2021) e Canto dos Orixás (2021) e como editora no curta Como que dilata o corpo e a memória? (2021). Atualmente é diretora de fotografia do Projeto Princesinha de Favela.
Beatriz Silva
Fotógrafa de momentos e colecionadora de memórias, Sou Beatriz Silva, Do Bairro Quintino Cunha, Fortaleza CE. Tenho 16 anos, Sou Estudante e fotógrafa. Sempre morei em Becos,
Comunidades e favelas, Sempre estudei em escola públicas E nunca tive vergonha de falar isso. As minhas fotografias, São fotografias de momentos, Momentos mágicos de várias pessoas das comunidades de Fortaleza, Gosto de fotógrafar a vida do jeito que ela é, Fotografar o que é de verdade, O que é real. Sempre gostei de Fotógrafa, Mas não tinha muitas oportunidades, Foi então que encontrei a rede cuca, Onde fiz vários cursos relacionados a fotografia. Cursos de altas qualidades e gratuitos para toda a juventude de fortaleza. É um lugar onde as portas se abrem para você, Para você conseguir seus objetivos.
Ellícia Maria
Travesti, preta, da periferia de Fortaleza, artista multidisciplinar trabalhando como atriz, performer e produtora, investigando em seus trabalhos as noções de corpo travesti e colonialismo. Desenvolvendo um trabalho a partir da negociação entre o sagrado e profano construindo novas possibilidades de escrita da história preta e travesti. Em 2020, fez a assistência de produção e montagem das exposições Zona de remanso e Grande circular no Museu de Arte Contemporânea Centro Dragão do Mar, Fortaleza- CE. Integrou o Coletivo Terra Prometida o qual foi Co-fundadora e uma das ministras da comunidade, um coletivo transcentrado na cidade da cidade de Fortaleza que compôs o 71º salão de abril. Ganhando o prêmio nacional da edição 2021. Curadora do projeto FERA LIVRE podcast, plataforma de criação e difusão de saberes ancestrais, dissidentes e anticoloniais. Com sua performance VIA-TRAVA compôs a publicação P.O.C (procedimentos para ocupar a cidade) produzido pela editora: Imaginários (FOR). Participou do laboratório reticências de criação (FOR) onde desenvolveu como atriz e diretora o filme CARTAS, que será lançado virtualmente pela revista do laboratório em agosto de 2021. Atualmente trabalha como assistente de produção do Centro Cultural Porto Dragão