Carcará fotoconferência

Edição 2020

Confira a lista de participantes da primeira edição da Fotoconferência Carcará

Bira Carvalho

Bira Carvalho, morador da Favela Nova Holanda há 45 anos, é fotógrafo a 20 anos, fez parte da primeira turma de Fotógrafos Populares em 2004, através do Projeto Imagens do Povo no Observatório de Favelas, atualmente é curador da Revista Periferia, do Instituto Maria João Aleixo / Uniperiferia, e é coordenador da Imagens do Povo.

Linga Acacio

Linga Acácio (1985). Artista cearense. Pesquisa, escreve e produz conhecimentos que se atravessam nos campos da performance, interseccionalidade, dissidência de gênero e travestilidade, HIV+, contaminações entre corpo, espaço e estratégias de resistência anticolonial.

Rafa Anacé

É da aldeia Japuara, filha do Cacique Antônio, liderança jovem, pintora tradicional , artesã, co-realizadora no filme as mulheres são como rios e atualmente focada na fotografia com participação na exposição A cara Negra e indígena no IFCE do núcleo NEABI e na expo online do Centro Cultural Vale Maranhão, e também registrando o cotidiando de sua aldeia e de sua luta.

Rômulo Silva

Poeta e Pesquisador
Nascido e criado no Pantanal (atual Planalto Ayrton 
Senna), periferia de Fortaleza (CE). É integrante do Laboratório de Estudos da Conflitualidade e  Violência (COVIO/UECE), onde também coordena a linha de pesquisa “Estudos afro-atlânticos”. Tem interesses nas áreas da Sociologia e Antropologia da Literatura, Escrita, Performance e Oralidade; Sociologia da Ação Coletiva e dos Movimentos Contemporâneos de Juventudes, além dos Estudos Críticos à olonialidade. Mestre e doutorando pelo Programa de Pós-graduação em Sociologia (PPGS/UECE).

Thamila Santos

  Nasceu no município de Sobral, no Ceará. Tem 33 anos e é formada em Psicologia pela Universidade Federal do Ceará e Mestranda em Psicologia e Políticas Públicas pela UFC. Compõe desde 2015 do Coletivo fotográfico transvê e com o grupo, no ano de 2017, produziu a exposição Santo Sertão do fotógrafo Sérgio Carvalho na casa de cultura de Sobral. Em 2018 curou, com o coletivo, a exposição “Afetografia – escrevendo Sobral com a luz”. Em 2018 apresentou, junto ao coletivo, experiência visual  “Ver em conjunto” no praça viva do bairro pedrinhas em Sobral. Em 2018 foi finalista do prêmio Latinoamericano de Mobgraphia na categoria retrato, participando da Projeção Contínua exposta no MIS/SP. Em 2018 expôs o trabalho fotográfico “Poética do esquecimento” na III Bienal Norte de Arte. No mesmo ano dirigiu o curta Banquete, como trabalho de finalização em audiovisual no Instituto Ecoa. Em 2019 expôs um obra fotográfica em formato de lambe no QXAS – Festival de fotografia do sertão central. Em 2020 participou do Festival Quarentena. Festival virtual colaborativo de arte Cearense e no mesmo ano está em processo com o trabalho fotoliterário “Mulheres da rua 23” onde documenta histórias de 19 mulheres de sua rua. Uma rua que é habitada majoritariamente por mulheres mais velhas, autônomas e mães solo. 

https://mulheresdarua23.blogspot.com/?m=1

Matheus FazenoRock

Mateus Fazeno Rock é um projeto musical existente desde 2018. Rock de favela com influências do grunge, punk, rap, funk nacional, reggae/dub e r&b. 

Lançou em abril de 2020 o seu álbum de estreia intitulado Rolê Nas Ruínas. Tem participações de Caiô (outragalera) e Nego Célio e foi produzido ao longo de pouco mais de um ano, num processo que só se estendeu tanto devido a falta de estrutura e na mesma medida só foi possível com o apoio de diversas profissionais da cultura que acreditam na qualidade e relevância desse trabalho. É Rock de Favela porque é desse lugar e para ele que as musicas acontecem. O rock como uma das possibilidades de produzir vida e memória de um povo e um território, rock como possibilidade de celebração e encontro. 

Apresentou-se em locais e eventos como em: Centro Cultural Belchior através do evento Transa Dramática; na mostra Natorart; no Teatro José de Alencar e passou pela cidade de Sobral, no espaço TOCA DA MATRACA. Realiza periodicamente junto com outros jovens artistas e articuladores do bairro Sapiranga, onde é morador, o evento Sapiranga Sound System. Apresentou-se também na XIII bienal internacional do Livro, no salão das ilusões na residência Sala Vazia, nos Festivais Slam laje + Slam Sereno de Verão, FEIRAMASSA, Arruaça, no Festival tarará, na biblioteca Livro Livre Curió onde também foi realizador do festival Quarentena, junto com Talles Azigon e Madame. Dirigiu e produziu o show multilinguagem MISSA NEGRA, com mais de 14 profissionais da cultura entre técnicos e artistas, todos jovens e favelados. 

 

Yuri Juatama

Minibiografia Fotógrafo da periferia de Fortaleza, integrante do Coletivo Perigrafia, iniciou sua trajetória em 2016, atualmente é aluno do curso de realização em audiovisual na Vila das Artes. Até aqui, participou de 9 curtas-metragens. Conheceu a fotografia autoral somente em 2018, promoveu algumas exposições coletivas e individuais. Além do fazer artístico, Yuri Juatama vem desenvolvendo um trabalho social de resgate histórico na sua Comunidade. 

 https://www.behance.net/yurijuatama 

Mumu

Mumu é artista travesti independente da Sabiaguaba (Fortaleza, Ceará), e tem na música
sua expressão mais latente.
Aos 21 anos de idade, insiste em gritar sua existência preta e periférica e resiste cantando
sobre amores, sonhos e realidades, ultrapassando fronteiras e conquistando novos
territórios. É possível perceber na sonoridade de Mumu seu contato com os saraus e as
batalhas de rap. É cria da cultura do slam e do hip hop, e atualmente está aquilombada com
o coletivo “Festa Crioula” onde leva a cultura da música preta e favelada para novos
patamares.

Pedra  Silva

 É artista multilingue da ancestralidade, arte-educadore e pesquisadore. No momento,
investiga memória, fragmentação e processo diaspórico como dispositivos estéticos para a
construção da afrografia da cena espiralar. É integrante da coletiva NEGRADA e da
AFROGRAFIAS – Grupo de Estudos Africanidades Brasileiras. Graduando pelo Instituto
Federal do Ceará em Lic. em Teatro.

Dj Profeta

Josanan dos Santos, mais conhecido como Profeta é DJ e produtor. Já participou de apresentações de Isabel Gueixa, Raciocínio Cotidiano, Mc Dali, Impacto Feminino, Enany RVM, Abertura do grupo gíria vermelha Abertura do Mc Marechal. Tocou na batalha do dragão, 1a edição da festa Suor Preto e o baile jangu por nós. Tocou e produziu o 1° batalha na pista, Filomena em Ação, Sarau da Filó e o baile black in the hood, que tem como proposta realizar bailes pela zona sul de fortaleza 

Nívia Uchôa

 Fotógrafa Cineasta, Curadora FotoKariri (CE), Licenciada em geografia pela Universidade Regional do Cariri, Assina a direção do Poesia da Luz fotografia Atua como fotógrafa na equipe de imprensa da Casa Civil estado do Ceará. Atua em cursos livres como professora de fotografia, audiovisual, alfabetização visual  projeto TransOlhar com cegos na região do Cariri.

Flavia + Helen

Helen de Sá é profissional da área da beleza, maquiadora, produtora cultural e idealizadora/produtora do Projeto Princesinha de Favela.

Flávia Almeida é fotógrafa/diretora de fotografia, produtora cultural e estudante de Ciências Sociais na UECE. Atualmente compõe o Coletivo Motim e o Projeto Princesinha de favela.

Vivivane Siade e Fran Nascimento

Viviane Siade é fotojornalista paraense,  produtora cultural, arteira. Atualmente coordena as bibliotecas comunitárias da Filó e Casa Camboa. Faz parte do Batuque de Mulheres CE, Grupo de Estudos Mediação de Leitura, Teoria Prática e Crítica, uma iniciativa do programa de extensão do Viva Palavra(UECE) e Livro Livre Curió Biblioteca Comunitária.

Fran Mascimento, sobralense, poeta, produtora cultural, periférica maker gambiarrística, marginal influencer, atriz e social media, pesquisadora de youTube (amando vídeo-ensaios) e entusiasta de que periféricos construam novas tecnologias e não apenas as consumam; adepta gambiarras tecnológicas da sobrevivência; androider, semeadora de bibliodrivetecas, construtora de universos.

Rodrigues Lopes

Rodrigo Lopes é artista, arte-educador e designer. Coordena o LAC – Laboratório de Arte Contemporânea (@lac_contemporanea) onde estuda a produção epistêmica de artistas e curadoras/es contemporâneas/os. Graduado em Comunicação Social pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e mestrando no Programa de Pós-Graduação em Artes sob orientação de Rejane Coutinho.

Tamara Lopes

Tamara Lopes é mulher, negra, bissexual, moradora de periferia e artista. Formada em Comunicação Social – Jornalismo e especialista em Cinema e Audiovisual, Tamara utiliza sua arte como uma forma de revelar ao mundo sua realidade. A artista começou na fotografia e hoje também atua no teatro e na dança.

Jaqueline Rodrigues

Fotógrafa/Artista/Educadora/Pesquisadora/Atuante, natural de Guarulhos, São Paulo. Atualmente vive na cidade de Crato, Ceará. Licenciada em Artes Visuais pela Universidade Regional do Cariri – URCA. Na prática artística, tem interesse pela produção de narrativas não hegemônicas, transitando entre questões de identidade, gênero, raça, feminino/feminismo, fotografia e memória. Atua como fotógrafa e desenvolve pesquisa sobre a invisibilidade de fotógrafas negras na história da Arte do/no Brasil. Ministra oficinas de encadernação artesanal

Coletivo Yabás

O coletivo Yabás começou seus trabalhos no final de 2016, sob o nome de Coletivo As nega, tocando músicas tradicionais de ancestralidade afro-brasileira na praça do Ferreira, na cidade de Fortaleza. O grupo traz linguagens da música, dança, performance, teatro, cultura popular e formação social, além da pesquisa e desenvolvimentos de projetos sócio-culturais. O repertório mescla músicas autorais com músicas de tradição popular afro-indígena e de terreiro.

SAN CRUZ

Fotógrafo, integrante do coletivo Motim-CE,estudante de Artes Visuais/Fotografia e educador social,morador do bairro Bom Jardim periferia de Fortaleza-Ce,onde ensina fotografia a jovens da comunidade em que mora e realiza projetos autorais como o FOTODANÇA e CASCAS.

Ana Aline Furtado

É artista visual multidisciplinar, arte-educadora e advogada. Integra a TERRA (coletiva) e o Laboratório de Arte Contemporânea – LAC. A atuação como advogada na luta por DDHH (Direitos Humanos) é a base de sua vida artística-política. Desenvolve pesquisas independentes sobre memória, territorialidades, protagonismo das mulheres negras e indígenas nas lutas anticoloniais, pertencimento, dinâmicas de descontinuidade da lógica de pacificação, escuta y cura como processo.